[:pb]Cultivando a Cultura de Segurança[:]

[:pb]Cultura de Segurança 

O que é Cultura de Segurança? De acordo com Claudia Tartaglia Reis (2014), a cultura de segurança reflete o compromisso dos profissionais da organização com a promoção contínua de um ambiente terapêutico seguro. Paola Andreoli, em uma palestra da ANVISA, mencionou que a cultura de segurança se define pelo modo como as pessoas implementam os processos, normas e padrões na organização. Essa cultura influencia comportamentos e resultados de segurança para todos: profissionais, pacientes e a instituição. 

O que percebemos é que, se a alta gestão e os gestores intermediários conseguem incutir esse sentimento em seus colaboradores por meio de exemplos e ações concretas, e não apenas por discursos vazios, a cultura de segurança se estabelece. 

Como sabemos se nossa instituição possui uma cultura de segurança? Existem estágios de maturidade? Alguns autores classificam a maturidade da cultura de segurança em diferentes níveis, o que nos permite compreender melhor cada etapa e como podemos evoluir e ascender nessa escala. 

As figuras a seguir ilustram essa trajetória e nos orientam a alcançar esses degraus.

Fonte: Adaptado de Hudson (2003)

Fonte: 16° Encontro Nacional da Rede Sentinela – Paola Andreoli

 

Uma cultura de segurança consolidada pode ser mensurada também pela valorização do trabalho em equipe, pelo comprometimento de seus líderes em oferecer cuidados mais seguros aos pacientes, pela postura proativa diante de erros, incidentes e eventos, gerando aprendizado institucional em vez de culpabilização. 

E a sua instituição, em que estágio de maturidade na cultura de segurança se encontra? 

 

Por Ana Carolina Silveira [:]

[:pb]Impulsionando o sucesso com melhoria contínua[:]

[:pb]Melhoria Contínua 

A melhoria resulta da aplicação de conhecimento. Por isso, a importância de estarmos em constante aprendizado e desenvolvimento. Como provocaremos mudanças significativas sem o conhecimento adequado? 

 Cinco princípios fundamentais da melhoria: 

  1. Saber por que você precisa melhorar; 
  2. Usar uma ferramenta para saber se a melhoria está acontecendo; 
  3. Pensar em uma mudança que, de fato, traga uma melhoria; 
  4. Simular a mudança antes de implantar; 
  5. Saber quando a mudança deve ser permanente. 

Observar o impacto da mudança é uma forma de avaliar, porém, documentar torna o processo mais efetivo! 

Em uma empresa, um processo afeta o outro e, por isso, uma mudança precisa ser bem pensada.
O que seria melhoria para uma área pode virar um transtorno para outra e até prejudicar a percepção do cliente sobre o serviço prestado. 

Vamos exemplificar: 

O setor de compras da sua empresa decidiu trocar o fornecedor do produto de limpeza por ser mais barato. Porém, sua empresa de Higiene Hospitalar presta serviço em um hospital onde o Serviço de Controle de Infecção valida todos os produtos utilizados. Essa mudança impactará diretamente seu cliente! 

Segundo Deming, o conhecimento profundo é composto por 4 partes: 

  1. Visão sistêmica; 
  2. Entendimento de variação; 
  3. Construção de conhecimento; 
  4. O lado humano da mudança. 

Visão Sistêmica: Tudo está interligado dentro de uma empresa e precisamos enxergar essas relações, essas interações. 

Entendimento de variação: Analisar os dados ao longo do tempo. 

Construção de conhecimento: De acordo com Langley, quanto mais conhecimento uma pessoa tem sobre a maneira como o sistema em análise funciona ou poderia funcionar, melhor a predição e maior a probabilidade de que a mudança venha a resultar em melhoria. 

O lado humano da mudança: Conhecer o lado humano da mudança nos ajuda a prever como as pessoas vão reagir a uma mudança específica e como conseguir que se comprometam com ela. Nos ajuda a compreender as movações das pessoas e seus comportamentos. 

Agora você já sabe os princípios fundamentais da melhoria e o que deve ser considerado para o sucesso da implantação dessa melhoria.

 

Por Ana Carolina Silveira [:]