Certificação de eletrodomésticos

O Objetivo do Programa de Avaliação da Conformidade de Aparelhos Eletrodomésticos e Similares é para evitar qualquer acidente protegendo o consumidor em relação a falta de informação ou também a riscos de choque elétricos, propagação de chamas, entre outros problemas.
A regulamentação principal que se segue é a Portaria Inmetro nº 371, de 29 de dezembro de 2009 – Aprovar os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Segurança de Aparelhos Eletrodomésticos e Similares; e tem outras complementares também, o qual a NCC tem o prazer de lhe explicar se lhe for necessário.
A abrangência deste escopo está em infinitos produtos, se caso quiser localizar alguns são listados na Portaria Inmetro nº 121, de 06 de março de 2015 – Esclarecimento do escopo de aplicação das Portarias Inmetro nºs 371/2009, 328/2011, 163/2012 e 402/2012, referente a Aparelhos Eletrodomésticos e Similares.
Existem diversos produtos e, portanto, também sugerimos que caso seu produto seja destinado ao uso residencial e/ou comercial, entre em contato com a NCC, teremos o prazer de verificar para você se seu equipamento se enquadra nesta portaria.
É possível escolher entre dois modelos de certificado distintos, dependendo do produto, de onde é produzido, suas características.
Veja abaixo os modelos:
• Modelo 5 – certificação com ensaios e avaliação do sistema de gestão da qualidade (SGQ) da fabricação; A coleta de amostras é retirada no fabricante; se houver falha em ensaios os produtos poderão ser corrigidos; certificado com 3 anos de validade – acompanhamento a cada 1 ano.
• Modelo 1b – certificação por lote. A coleta de amostras é retirada do lote; os ensaios não são admitidos falhas, que caso seja constatado, o lote é reprovado; não há auditoria fabril e o certificado é emitido sem validade, porém está restrito ao lote em questão.
Todavia, uma série de documentos são necessários para certificação.
• Composição da família e a similaridade entre os modelos;
• Listas de componentes e seus fornecedores, informando aqueles já certificados;
• Esquemas elétricos;
• Desenhos de montagem ou registros fotográficos do produto e subconjuntos;
• Manual de instruções (em português);
• Etiquetas de identificação;
• Desenho, ou arte final, ou foto da embalagem individual;
• Documentação técnica das placas de circuito impresso (quando aplicável);
• Documentação dos responsáveis pela tratativa de reclamações e suas políticas;

Veja as etapas do processo de certificação
Após a solicitação de certificação com o nosso departamento comercial, é realizado um requisito técnico (RT) que definirá os ensaios necessários e as respectivas normas, serão apontados alguns laboratórios no Brasil “em alguns casos é possível aceitar ensaios de laboratórios do exterior, desde que sejam membros do ILAC, EAA, IAAC” sendo assim, iniciaremos o processo de certificação.
Enquanto é realizada a auditoria também é feito o lacre nas amostras. Em seguida as amostras são enviadas ao laboratório e em paralelo o envio da documentação necessária pode ser efetuado ao nosso administrativo, desta forma já podemos iniciar a organização.
Após recebimento é realizado a análise e quando necessário solicitamos correções ou alterações em alguns documentos, nos casos de não conformidades em auditoria ou falhas em ensaios.
OBS: Estas etapas são para o certificado modelo 5.
Na etapa final enviaremos a prévia do certificado e se aprovado, realizamos o cadastro do seu produto no ProdCert.
Processo de Auditoria do sistema de gestão da qualidade:
São verificados no fabricante os itens da ISO 9001 vigente conforme o item 6.1.1.3.4, da Portaria Inmetro nº 371. Caso haja não conformidades, são solicitadas ações para correção dos apontamentos do auditor, mas atenção pois para isso existe um prazo para resposta. É importante ressaltar que nesta auditoria é confirmado que os ensaios de rotina estão sendo executados em 100% dos produtos.
Processo de Coleta de amostras:
São selecionadas a quantidade de amostras conforme indicado em requisito técnico que representarão a linha de produção. Estas amostras são lacradas e identificadas e somente poderão ser abertas no laboratório que será realizado o ensaio.
Processo de Tratamento de reclamações:
O representante nacional deverá possuir uma sistemática para o tratamento de reclamações, conforme o item 7 da Portaria Inmetro nº 371.
Tempo estimado do processo:
Isso depende muito da comunicação entre o cliente e NCC, por isso é muito importante que esteja sempre claro quais são as próximas etapas e quais documentos deverão ser fornecidos para que o processo possa prosseguir. Se não tiver claro, nos questione!
Como saber se um produto está certificado?
Ele deve conter uma das etiquetas abaixo:

 

Benefícios de adquirir um produto certificado e de certificar um produto:

  • Maior confiança nos produtos – segurança, qualidade e garantia que o equipamento está de acordo com as normas vigentes;
  • Satisfação do cliente – entrega o que se diz realmente na caixa/manual do produto;
  • Responsabilidade social – ao expor ao consumidor um menor risco de o produto pegar fogo ou dar choque mostra respeito e responsabilidade com a sociedade;
  • Valoriza o seu equipamento – a etiqueta dá confiança ao consumidor a comprar o produto, valorizando a marca e o fabricante diante a sociedade;
  • Permite participar de licitações públicas – a maioria (para não dizer todas) exigem que produtos sejam certificados.

Produtos não que não possuem certificação:

O Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) regularmente fiscaliza locais de venda de produtos que são compulsórios pela portaria e verificam se os mesmos possuem a certificação ativa do produto. Todos os produtos irregulares são retirados de comercialização e os responsáveis são multados.

Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco! Teremos o prazer em ajudar! #NCCGroup

Material sujeito a mudança (s) em caso de alteração na (s) portaria (s). Publicado em: 10.02.21

 

[:pb]Atmosfera Explosiva[:en]Explosive Atmosphere[:]

[:pb]Em uma área classificada, todas as instalações elétricas e não-elétricas, dispositivos de telecomunicações, automação no geral requerem atenção especial quando a sua aplicabilidade nesta área, sua conformidade com as normas vigentes de instalação em área classificadas.
Podem ser considerados como exemplos destas instalações as plantas químicas, refinarias e plataformas de exploração de petróleo, indústria farmacêutica, indústria de alimentos, indústria sucroalcooleira.
É recorrente tanto no Brasil, como no exterior, acidentes nesses tipos de instalações, e verificar que nestes acidentes que somente a certificação destes produtos “Ex” não é suficiente para garantir a segurança destas instalações.
Muitas destas causas de acidentes estão associadas a falhas humanas e operacionais, falhas de execução dos procedimentos de trabalho e execução de determinadas atividades relacionadas a áreas classificadas, bem como falta de treinamento e capacitação dos envolvidos na execução e supervisão.
Nós da NCC, levamos muito a sério os elos da segurança em atmosferas explosivas, e desde 2004 estamos presente no mercado brasileiro com a acreditação INMETRO no setor, e desde 2011 no âmbito internacional com a certificação IECEx para equipamentos e empresas de serviços Ex – a NCC é a pioneira na certificação IECEx no Brasil.
A certificação agrega valor ao produto e aumenta o grau de confiança do usuário ou consumidor, e no Brasil é compulsória a certificação Ex, conforme a Portaria INMETRO nº 179 de 18 de maio de 2010 especifica os critérios de certificação de produtos Ex no Brasil, que é um dos elos desta corrente de segurança as áreas classificadas.
Vejam alguns dos Conceitos Básicos sobre Ex.:

Triângulo do fogo

 

 

 

Classificação de área

 

 

 

Grupos e subgrupos de gases e poeiras

Sistema de classificação de equipamentos elétricos referente a uma atmosfera explosiva para o qual estes são destinados a serem utilizados.

  • I: grisu (minas de carvão)
  • IIA: gás representativo propano
  • IIB: gás representativo etileno
  • IIC: gás representativo hidrogênio
  • IIIA: fibras combustíveis
  • IIIB: poeiras não condutoras
  • IIIC: poeiras condutoras

Classe de temperatura

Sistema de classificação de equipamentos elétricos, baseado na máxima temperatura de superfície, relacionada com a atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é destinado.

Nível de proteção de equipamento (EPL)

Nível atribuído ao equipamento baseado em sua probabilidade de se tornar uma fonte de ignição.

  • Ma: nível de proteção muito alto para instalação em mina de carvão
  • Mb: nível de proteção alto para instalação em mina de carvão
  • Ga: nível de proteção muito alto para instalação em atmosfera explosiva de gás
  • Gb: nível de proteção alto para instalação em atmosfera explosiva de gás
  • Gc: nível de proteção moderado para instalação em atmosfera explosiva de gás
  • Da: nível de proteção muito alto para instalação em atmosfera explosiva de poeira
  • Db: nível de proteção alto para instalação em atmosfera explosiva de poeira
  • Dc: nível de proteção moderado para instalação em atmosfera explosiva de poeira

Tipo de proteção

Conjunto de medidas específicas aplicadas aos equipamentos elétricos para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor (exclusão de uma ou mais pontas do triângulo do fogo)

Relação dos tipos de proteção

  • “d”: invólucro à prova de explosão (equipamento cujo invólucro é projetado para suportar a pressão de explosão interna)
  • “e”: segurança aumentada (equipamento construído de forma a minimizar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos)
  • “i”: segurança intrínseca (equipamentos cujos circuitos elétricos possuem energia limitada e são incapazes de ignitar uma atmosfera explosiva)
  • “m”: encapsulamento (equipamentos cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são encapsuladas em um composto)
  • “nA”: não centelhante (equipamento construído de forma a minimizar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos)
  • “nC”: protegido contra centelhamento (equipamento construído de forma a evitar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos)
  • “nR”: respiração restrita (equipamento projetado para restringir a entrada de gases)
  • “o”: imersão em óleo (equipamento cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são imersas em um líquido de proteção)
  • “op”: proteção em radiação óptica (equipamentos cujos valores ópticos são limitados e incapazes de ignitar uma atmosfera explosiva)
  • “p”: pressurização (equipamento que utiliza gás de proteção para manter uma pressão interna acima da atmosfera explosiva externa)
  • “q”: preenchimento com areia (equipamento cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são imersas em um material de enchimento)
  • “s”: especial (equipamento projetado de forma a demonstrar que atende a certo nível de proteção, diferente dos tipos de proteção normalizados)
  • “t”: proteção contra poeira pelo invólucro (equipamento cujo invólucro é projetado para impedir o ingresso de poeira)

NOTA: Retratamos os tipos de proteções mais comuns no momento, no qual a norma está em ampla atualização, como por exemplo, a migração do “nA”, para o “ec”, no qual futuramente trataremos neste blog estas atualizações.

 

Exemplo de marcação

 

 

Para ter acesso a Portaria nº 179 de 18 de maio de 2010 na integra acesse:

http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001559.pdf

Material sujeito a mudança (s) em caso de alteração na (s) portaria (s). Publicado em: 03.02.21

 

 

 

 

 [:en]In a classified area, all electrical and non-electrical installations, telecommunications devices, and automation, in general, require special attention when applicable in this area and in compliance with the current regulations for installation in classified areas.

Examples of these installations include chemical plants, refineries and oil exploration platforms, the pharmaceutical industry, the food industry, and the sugar and alcohol industry.

Accidents are recurrent in these types of installations, both in Brazil and abroad, and verifying that in these accidents, only the certification of these “Ex” products is not enough to guarantee the safety of these installations.

Many of these accidents’ causes are associated with human and operational failures, failures in the execution of work procedures and specific activities related to classified areas, as well as lack of training and qualification of those involved in the execution and supervision.

At NCC, we take safety links in explosive atmospheres very seriously. Since 2004 we have been present in the Brazilian market with INMETRO accreditation in the sector, and, since 2011, we are in the international market with IECEx certification for Ex equipment and services companies – NCC has been the pioneer in IECEx certification in Brazil. The certification adds value to the product and increases the user’s or consumer’s confidence level. In Brazil, the Ex certification is mandatory, according to INMETRO Ordinance No. 179 of May 18, 2010, which specifies the certification criteria for Ex products in Brazil, which one of the links in this safety chain is classified areas.

Here are some of the Basic Concepts about Ex.:

Fire triangle 

    Area classification 

    Groups and subgroups of gases and dust

Classification system for electrical equipment referring to an explosive atmosphere for which they are intended to be used.

 

I: firedamp (coal mines)

IIA: propane representative gas

IIB: ethylene representative gas

IIC: hydrogen representative gas

IIIA: combustible fibers

IIIB: non-conductive dust

IIIC: conductive dust

Temperature class

Classification system for electrical equipment, based on the maximum surface temperature related to the specific explosive atmosphere for which the equipment is intended.

Equipment Protection Level (EPL)

Level assigned to equipment based on its likelihood of becoming an ignition source.

 

Ma: Very high protection level for installation in coal mine

Mb: High protection level for installation in coal mine

Ga: Very high protection level for installation in explosive gas atmosphere

Gb: High protection level for installation in an explosive gas atmosphere

Gc: Moderate level of protection for installation in an explosive gas atmosphere

Da: Very high level of protection for installation in an explosive dust atmosphere

Db: High level of protection for installation in an explosive dust atmosphere

Dc: Moderate level of protection for installation in an explosive dust atmosphere

Type of protection

Set of specific measures applied to electrical equipment to prevent the ignition of an explosive atmosphere around it (exclusion of one or more points of the fire triangle)

List of types of protection

“d”: Explosion-proof enclosure (equipment whose enclosure is designed to withstand the internal explosion pressure)

“e”: Increased safety (equipment constructed in such a way as to minimize the occurrence of sparks or electric arcs)

“i”: Intrinsic safety (equipment whose electrical circuits have limited energy and are incapable of igniting an explosive atmosphere)

“m”: Encapsulation (equipment whose parts capable of igniting an explosive atmosphere are encapsulated in a compound)

“nA”: Non-sparking (equipment constructed in such a way as to minimize the occurrence of sparks or electric arcs)

“nC”: Protected against sparking (equipment constructed in such a way as to prevent the occurrence of sparks or electric arcs)

“nR”: Restricted breathing (equipment designed to restrict the entry of gases)

“o”: Immersion in oil (equipment whose parts are capable of igniting an atmosphere explosive are immersed in a protective liquid)

“op”: Optical radiation protection (equipment whose optical values are limited and incapable of igniting an explosive atmosphere)

“p”: Pressurization (equipment that uses a shielding gas to maintain an internal pressure above the external explosive atmosphere)

“q”: Filling with sand (equipment whose parts capable of igniting an explosive atmosphere are immersed in a filling material)

“s”: Special (equipment designed in such a way as to demonstrate that it meets a certain level of protection, different from the standard types of protection)

“t”: Dust protection by enclosure (equipment whose enclosure is designed to prevent the ingress of dust)

 

NOTE: We portray the most common protection types at the moment, in which the standard is being extensively updated, such as, for example, the migration from “nA” to “ec,” which we will deal with these updates in the future in this blog.  

Example of marking 

 

  To access Ordinance No. 179 of May 18, 2010, in full, please visit http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001559.pdf

Material subject to amendment(s) in case of change in the ordinance(s). Published: 02.03.21          [:]